Viver a Fé: “Que nossa vida seja vivida na simplicidade, para que seja um constante dia de Natal”, enfatizou Bruno

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Viver a Fé: “Que nossa vida seja vivida na simplicidade, para que seja um constante dia de Natal”, enfatizou Bruno

O Programa Viver a Fé em Tempos de Distanciamento Social deu continuidade nesta semana à reflexão sobre o Advento. No encontro da última quarta-feira, dia 09 de dezembro, em clima de fé, paz, amor e esperança, a conversa teve como temática: “Ciclo do Natal: gênese, história e sentido atual da Celebração”, sabendo que o ciclo do Natal compreende os tempos do Advento e do Natal até o Batismo do Senhor. Os convidados foram o seminarista Bruno Alves, que também é membro da Comissão Diocesana de Liturgia e Edson Luiz Belli, atual coordenador da Comissão, que participou como mediador.

Durante a conversa os convidados nos ajudaram a entender melhor as origens e os passos em preparação para a Celebração do Natal do Senhor. “A liturgia, como a vida humana, é guiada pelo tempo. Temos no decorrer do Ano Litúrgico, vários períodos em que vamos perpassando os acontecimentos da história da salvação. Por incrível que pareça, o Ciclo do Natal aparece como último acréscimo ao Ano Litúrgico”, salientou Bruno.

Jesus nasceu ou não nasceu em 25 de dezembro?

Uma das dúvidas mais frequentes dos cristãos, diz respeito à data de nascimento de Jesus. “Provavelmente não tenha sido exatamente no dia 25 de dezembro, então, historicamente podemos dizer que não. E é possível que nem Ele soubesse a data do seu nascimento, pois não era costume do povo da época celebrar aniversários. Mas, teologicamente, podemos dizer que sim, porque há toda uma construção histórica para dar um sentido ao emprego desta solenidade, neste dia”, destacou.

O presépio: Que dia montar e retirá-lo?

Para Bruno, os símbolos do Natal, especialmente o presépio nos ajudam muito a chegar nessa imagem do Jesus pobre, nascido em Belém. “São Francisco de Assis, no século XIII, ao fazer uma pregação, instituiu o presépio”, lembrou.

Ao falar sobre o momento adequado para a montagem do presépio, o assessor explicou sobre os dois tempos em que o Advento é composto. “Para ajudar a melhor compreender a história podemos lembrar que o Advento é composto de duas partes: o Advento Escatológico, que nos remete a segunda vinda de Jesus e que vivenciamos até o dia 16 de dezembro e o Advento Natalício que nos remete a primeira vinda de Jesus, o nascimento propriamente dito. Seguindo a natureza das coisas, convém se montar o presépio quando se inicia a segunda parte do Advento, pois, as leituras, as liturgias neste período serão direcionadas para essa imagem da gruta de Belém. Podemos fazer aos poucos, deixando as imagens para irem se compondo com o tempo, talvez deixando a imagem do menino Jesus somente para a noite do Natal”, orientou.

Conforme Bruno, o presépio irá nos acompanhar até a festa do Batismo do Senhor, que é quando se conclui o tempo do Natal. “Neste tempo, vamos deixando essas imagens irem nos catequizando, vivendo esse grande mistério de amor que é Jesus em nossas vidas. O encontro da divindade com a humanidade”, destacou.

Encenações e teatros

Lembrando das encenações do nascimento de Jesus que assistiu em sua infância, Bruno comentou que esses elementos como encenações e teatros são muito válidos. “São momentos em que, principalmente as crianças aprendem sobre a história de Jesus. Então, são muito importantes e são um complemento da liturgia. Penso que, desde que não roubem aquilo que é o rito, são muito válidos para nos ajudarem a entender aquilo que está sendo celebrado”, disse.

As celebrações de Natal em tempo de pandemia

Para Bruno, as celebrações domésticas são muito importantes neste tempo de pandemia. “Podemos sim, celebrar no contexto das nossas famílias, com os roteiros dos Grupos de Reflexão que a Diocese nos disponibiliza. Outra forma bonita de celebrar, é com uma oração antes das refeições”, sugeriu.

Segundo Bruno, ser presença também é uma atitude de amor.  “Ser presença, antes de dar presente. O grande gesto do Natal é o estar junto. Mas, neste tempo de pandemia, se não pudermos estar juntos, que possamos pelo menos estar juntos de quem está conosco na nossa casa. Que alimentemos essas virtudes de nos tratarmos bem, com a esperança de acordarmos pessoas melhores a cada dia”, ressaltou.

“Que nossa vida seja vivida na simplicidade, para que seja um constante dia de Natal, de encontro. Que as pessoas possam experienciar em mim a pequenez do filho de Deus que assumiu a nossa condição humana”, completou.

Assista a live completa

 

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