Na semana em que celebramos a vocação laical e o Dia do Catequista, o Programa Viver a Fé em tempos de distanciamento social, destacou a importância do catequista como mestre e mistagogo da fé. A entrevista contou com a assessoria especial da irmã Maria Aparecida Barboza, coordenadora da Iniciação à Vida Cristã da Arquidiocese de Porto Alegre e também com a mediação da responsável pelo Serviço de Animação Bíblico-Catequética da Diocese de Caçador, Regiane Dutra Freire.

Com suas palavras de motivação e estímulo ao catequista, a irmã Maria Aparecida explicou que dentro da vocação leiga, os catequistas são chamados à missão. “Somos chamados para ser catequistas e Jesus nos convida a nos encontrarmos com Ele e a nos vincularmos estreitamente a Ele”, disse.

Para ela, todos os catequistas são catequistas por vocação e não fazem catequese. “A catequese é um movimento, uma ação mistagógica da comunidade, não é uma tarefa e sim uma fonte que rega nossa fé e nos conduz a Jesus. Esse ministério catequético introduz a fé através da Palavra e da Eucaristia, colaborando com a edificação do Reino de Deus”, enfatizou.

 Novo Diretório para a Catequese

Durante a conversa a irmã apresentou o novo Diretório da Santa Sé para a catequese. Segundo ela, trata-se de um rico documento da Igreja para nortear a caminhada catequética. “O Diretório reafirma a urgência pela iniciação à vida cristã para os nossos dias, e todos sabemos da importância do catequista para que este processo ganhe vida. Eles/elas são protagonistas deste caminho. Aos poucos, iremos acolhendo e assimilando as propostas apresentadas pelo documento”, destacou.

O documento destaca nos números 110 a 113, conforme a irmã nos lembra, que “o catequista é o ministro da Palavra, é o homem e a mulher do querigma e tem a responsabilidade de viver essa vocação em comum do povo de Deus”. “No conjunto dos ministérios, a Igreja cumpre essa missão evangelizadora, onde a catequese ocupa lugar especial”, ressaltou.

 Mil parabéns, catequista!

Sempre falando com muito carinho e amor pela missão e vocação do catequista, a irmã Maria Aparecida destacou a frase do papa Francisco que diz “o catequista é o guardião da memória, é aquele que tem a Palavra no coração e a transmite”.

Ao celebrar o Dia do Catequista, no próximo domingo, dia 30 de agosto, a irmã lembrou que ele/ela não está só. “Estamos em uma rede de catequistas espalhados  por todo o Brasil, que comunga com o mesmo ideal de Jesus Cristo e faz de tudo para viver a intensidade dessa experiência discipular. A todos os catequistas, mil parabéns por ser um mestre e mistagogo e mil parabéns pelo empenho e pela dedicação na missão, continue sendo esse brilho de Deus a este mundo muitas vezes ofuscado”, concluiu.

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