Diocese de Caçador recebe nova edição do Missal Romano

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Diocese de Caçador recebe nova edição do Missal Romano

Com muita alegria e entusiasmo, a Diocese de Caçador recebeu nesta semana, os primeiros exemplares da nova edição do Missal Romano.

Um ato de entrega oficial foi realizado nesta quinta-feira, dia 26, na Catedral São Francisco de Assis, em Caçador, para marcar esse momento importante e histórico vivido por toda a Igreja. Participaram o vigário geral da diocese, padre Renato Caron, o coordenador diocesano de pastoral, padre André Luiz Giombelli, o referencial eclesiástico da Comissão Diocesana de Liturgia, padre Marlon Malacoski e o pároco da catedral Wilson Maiorki.

Ao todo o pedido contempla 151 livros que serão entregues às paróquias e comunidades da diocese nos próximos dias. O livro, composto pelos textos utilizados na celebração das missas, apresenta a nova tradução dos rituais utilizados pela Igreja Católica para as celebrações eucarísticas.

Essa é a terceira edição do Missal Romano, redigida com muito zelo e cuidado por vários bispos, peritos e assessores, em um trabalho de quase duas décadas.

A primeira edição foi promulgada em 1970 por São Paulo VI, sendo que a tradução para o português aconteceu a partir do francês e foi aprovada em 1971. Já a 2ª edição típica, foi promulgada em 1975, traduzida diretamente do latim para o português, sendo aprovada pela Santa Sé em 1991. Em 2002 o papa São João Paulo II publicou a terceira edição típica, fazendo algumas adequações em 2008, a qual está chegando até nós agora em 2023.

As principais particularidades desta tradução são: a mudança do nome litúrgico da Bem Aventurada Virgem Maria, os formulários completos para as Missas feriais do Tempo do Advento e do Tempo Pascal, introdução das orações sobre o povo ao final da Missa, desde a Quarta-feira de Cinzas até a quarta-feira da Semana Santa, a Missa da Vigília em forma prolongada na solenidade de Pentecostes, doze novos prefácios, novas formas de suscitar a aclamação memorial. Houve também a mudança na primeira forma do Ato Penitencial: “por minha culpa, minha culpa, minha tão grande culpa”, como também um resgate do rito ambrosiano em introduzir o Pai-Nosso e a introdução do Próprio e Comum dos Novos Santos Brasileiros e 11memórias facultativas.

O Missal Romano não é apenas o livro utilizado no presbitério, ele é uma biblioteca composta pelo Sacramentário (Livro do Padre), o Antifonário (Livro do Cantor), o Lecionário (Livro do Leitor), o Evangeliário (Livro do Diácono), o Cerimonial (Livro do Cerimoniário) e Pontifical (Livro do Bispo).

A orientação da diocese é que as edições anteriores sejam mantidas no acervo de cada paróquia e comunidade, compondo seu arquivo histórico. Além disso, por ser um livro utilizado na sagrada liturgia, não deve ser descartado.

Na última Assembleia Geral Ordinária da CNBB, realizada em abril, ficou definida que a data para todas as comunidades começarem a utilizar esta nova edição do Missal Romano é o primeiro domingo do Advento, que neste ano será no dia 03 de dezembro. A sugestão é de que seja realizada uma celebração solene nas paróquias com o objetivo de apresentar o novo instrumento ao povo e iniciar o seu uso numa sintonia de comunhão diocesana.

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