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26 de novembro de 2020“Viver a Fé” destaca a missão dos leigos na Igreja e na Sociedade
Há 29 anos a Igreja no Brasil celebra o Dia Nacional dos Cristãos Leigos e Leigas. A comemoração é realizada no último domingo do ciclo litúrgico anual, unindo uma antiga tradição da Ação Católica, onde se recorda o batismo como fonte da missão, com a Solenidade de Cristo Rei.
Em 2020 a data será celebrada no próximo domingo, dia 22 de novembro, com o tema: Cristãos Leigos e Leigas: testemunho e profecia a serviço da vida e o lema: “Eu vos chamei a serviço da justiça” (Is 42,6).
Na Diocese de Caçador, o movimento que representa os leigos é o Conselho Diocesano de Leigos, o qual foi formado em 2014, com membros das microrregiões de Caçador, Canoinhas e Videira. Os integrantes do Conselho se reúnem mensalmente para formações, além da participação em várias atividades a nível comunitário paroquial e diocesano, com destaque para a Jornada Mundial do Pobre. Ainda são realizados três encontros por ano, de estudo e articulação com pastorais e outros movimentos da Diocese.
Para bem vivenciarmos a grande festa do laicato católico e conhecermos mais sobre a atuação do Conselho e a missão dos leigos na Igreja e na Sociedade, o Programa Viver a Fé em tempos de distanciamento social contou nesta semana com a participação do casal Méri e Ulir Scolaro, coordenadores do Conselho Diocesano de Leigos. Também recebemos o padre Edson de Bortoli, como referencial Eclesiástico do Conselho e que participou como mediador do encontro.
O desejo de vivenciar a missão laical
Méri explicou que há 33 anos ela e o esposo moram na Comunidade de São Pascoal, na Linha Cará, interior de Caçador. “Vivemos nosso laicato nessa que é a nossa Comunidade Eclesial de Base e ajudamos de diversas maneiras, tentando viver e praticar a missão do leigo. Desde a infância e a adolescência, me inspirava nas catequistas. Tinha o desejo de participar”, conta.
Para ela, a maior alegria é ver as ações continuarem e que a missão do leigo seja repassada para as próximas gerações. “Embora muitos digam que a Igreja vai se terminando, cabe a nós trabalhar para que isso não aconteça”, disse.
O principal campo de missão
Segundo Ulir, a família sempre é o principal campo de atuação do leigo. “A família é a base de valores, é a igreja doméstica, é a grande benfeitora da comunidade. É na família que se aprende as orientações básicas da vida, o afeto, a convivência, a educação para o amor e a experiência da fé”, salientou.
Atividades em comunhão com a Igreja
Méri destacou que o Conselho de Leigos sempre esta à frente da realidade social, política e econômica, cultural e religiosa da Diocese, bem como do Brasil e do mundo. “Muitas de suas atividades são marcadas e encaminhadas a partir dessas realidades. Através desses indicativos sempre trabalhamos em comunhão com a Igreja”, enfatizou.
Atuação no campo político
Para demonstrar a atuação do leigo no campo da política, Ulir usou uma frase de São João Paulo II que dizia que os cristãos leigos e leigas não podem abdicar absolutamente da participação na política destinada a promover o bem comum.
O leigo e o papel do Conselho
Ulir destacou ainda que o Concílio Vaticano II definiu o cristão leigo como membro efetivo da Igreja, superando assim interpretações que o consideravam cristãos de segunda categoria.
Com relação à atuação do Conselho Diocesano de Leigos, Méri acrescentou que: “O Conselho não é um organismo executor, mas aglutinador e incentivador na busca da construção de uma sociedade justa e humana”.
Assista a entrevista completa em:
https://www.facebook.com/diocesedecacador/videos/738998426964008